terça-feira, 12 de maio de 2009

A Guerra Colonial



A Guerra Colonial

Em 1955 Portugal tornou-se membro da ONU, logo foi-lhe exigido que concede-se rapidamente a autonomia ás suas colonias. O governo português recusou no entanto a proceder a descolonização, argumentando que Portugal era um estado pluricontinental e multirracial. As regiões dominadas passaram a ser designadas províncias ultramarinas e os seus habitantes foram apressadamente declarados, para todos os efeitos, cidadãos portugueses. Salazar porém, não conseguiu ser aceite internacionalmente, tendo a Assembleia - Geral da ONU aprovado. Assim o governo português limitou-se a ignorar a posição das Nações Unidas afirmando Salazar que os portugueses preferiam estar "orgulhosamente sós". Em Feveiro de 1961 eclodiram em Luanda e no norte de Angola violentos levantamentos anticolonistas. Angola assim tornou-se palco de uma luta de guerrilha contra a presença portuguesa. Essa luta dividiu-se em três movimentos de libertação o MLPA dirigido por Agostinho Neto, a UPA depois FNLA dirigida por Holden Roberto depois veio a UNITA comandada por Jonas Savimbi. Salazar optou pela defesa intransigente das " províncias ultramarinas". Em Angola, quando, ocorrearam as primeiras revoltas, ordenou imediatamente o envio de mais tropas para aquele território. Pouco a pouco, Portugal envolveu-se numa longa guerra colonial em três frentes (Angola, Guiné e Moçambique) que se prolongou até 1974.






Ricardo Vinha
Leandro
Hugo Vinha

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